Ok, partindo desse título você deve estar imaginando que lá vem bomba. E realmente vem, pois calcinha é uma coisa complicada em vários sentidos. Primeiro que ela envolve uma parte do meu corpo que eu nem sei como chamar. Se eu falo “buceta”, sou bagaceira. “Vagina” é meio correto demais. Quando falo “pepeca” me sinto como uma criança de 8 anos. Há quem dê nomes como Preciosa, Perseguida, Berenice, mas isso simplesmente não faz meu tipo.
Cheguei na loja de roupas e fui diretamente à sessão de roupas íntimas com o intuito de transformar minha bergamota em uma bunda consideravelmente bonita. Gente, desculpa, mas eu acho horrível a sensação de comprar calcinhas em público. Eu escolho, dou uma rápida analisada para ver se está tudo nos conformes e ponho rapidamente na bolsa de compras, pois se eu levantar a calcinha fio e admirá-la, pessoas ao meu redor darão aquela olhada do tipo “hmmm, hoje tem!”.
Gostando de rótulos ou não, sua calcinha fala por você. Comecei a acreditar nisso no Natal de 2014, quando minha tia resolveu dar uma calcinha a todas as sobrinhas. Minhas primas abriam os pacotes e a mulherada ia à loucura com o poder sensual que aquelas calcinhas carregavam: vermelhas, brancas, de lacinho, com renda e tudo o mais que você possa imaginar. Abri meu pacote seguindo o mesmo ritmo das outras e quando tirei a calcinha para fora, o que antes parecia uma selva virou um silêncio constrangedor. A calcinha era larga, rosa bebê, de algodão com um coraçãozinho na traseira escrito “I love you“. Segundos depois, uma de minhas primas começa a ter um surto de riso, e o que era um silêncio constrangedor se transforma na sessão vamos praticar bullying com a Amanda.
Minha tia olhou para mim e disse “é que a Amanda ainda é pura”. Até hoje me pergunto se “pura” significa “recatada e do lar” ou apenas “olha para a cara dela, óbvio que ela não transa. A última vez que viu pênis foi no livro de Biologia da escola”.
Enfim, há quem utilize apenas fio dental; há quem defenda o uso de calcinhas largas e confortáveis; há quem não use calcinha! E há pessoas, assim como eu, que usam a primeira que aparece na gaveta. Se você está contente com sua calcinha é o que importa, e se alguém reclamar é porque não conhece o tesouro que há por de baixo dela.
Oii Amanda, acredito que eu ainda não conhecia o teu blog. Parabéns, adorei os conteúdos que você traz por aqui. E eu me diverti muito com o teu texto. Além do tema ser inusitado eu achei a forma como você escreve leve – parece que estamos papeando. Curti de verdade. Te adicionei no meu leitor de blogs, eu com certeza quero continuar acompanhando o teu blog. Beijo
http://www.verdadeescrita.com
CurtirCurtir
AAAAAAAAAh que crônica incrível! Socorro
Me identifiquei com
1- como que chama nossa bendita? Eu fico impressionada, inclusive, com as miga que tem NOME pra vajaina (sotaque americano). NOME, tipo?????? oi
2- capôzinho dividido
3- 4 bundas
4- deuses fio dental dá vontade de chorar
eu amo calcinha boxe, melhor coisa da vida.
Amei teu jeito de escrever <3 Adorei teu blog, adorei tudo.
Mil beijos!!
Com carinho,
Beca; Café de Beira de Estrada
CurtirCurtir
siiiiim, guria! essas calcinhas são maravilhosas! também sou super adepta ❤
CurtirCurtir
sim, super concordo contigo, Leslie, elas são super confortáveis, mas prefiro algo mais sensual, sabe? mesmo que pro dia-a-dia. minha auto-estima e segurança agradecem hahaha me sinto bem (ainda mais pq elas não marcam a bunda).
CurtirCurtir
Ahhh, muito obrigada, Rebeca! Fico muito contente de ler esse feedback. Por favor, seja bem-vinda ❤
CurtirCurtir
Ahhhh que linda! Muito obrigada, Rebeca! Fico contente em saber que se identificou. E sim: ninguém merece colocar nome na bonita, né? kkkk beijos!
CurtirCurtir
Amanda, eu estou rachando de rir com o relato da calcinha…hahha, aliás, o seu relato sobre a calcinha! Hahahaha sensacional!! Este negócio de colocar nome “lá” me incomoda até o ultimo fio de cabelo…Hahaha, olha eu vou compartilhar com todo mundo este texto! Esta sensacional! Parabens!!
CurtirCurtir
Calcinha… ela pode ser nova ou velha, grande o pequena o importante é não deixar a “piriquita” fugir como diria a minha avó KKKKKKKKK….
Adorei o texto.
Sucesso
CurtirCurtir
Olá Amanda, como você está?
Essa é a primeira vez que eu visito o seu blog e de cara, amei a sua franqueza. Você abordou o assunto de uma maneira direta e bem pessoal! Eu confesso que sou bem reservada nesse aspecto, até com respeito as minhas curiosidades… aprendi o que tive que aprender no colégio e fui buscar sozinha aquilo que me intrigava, ou que precisava saber. Nunca alimentei essa conversa entre amigas ou entre familiares, mas sei bem o quanto que as mulheres precisam conviver com isso, e muitas até se constrangem.
Eu sou do time que usa calcinha larga de algodão mesmo. Amo o meu conforto e não saio dele por pressão nenhuma. Ser mulher hoje, é ser livre, é transbordar a feminilidade sendo ela mesma, sem temer rótulos ou julgamentos de terceiros. O nosso papel sempre foi auxiliar, acrescentar, e ser mulher significa ser mais compreensiva, mais amigas umas das outras. Então, está super por fora isso de “gozação”, constranger a outra por ser quem é, por fazer o que faz. Amanda, não fique constrangida, não se “encane” com isso. Cada mulher tem a sua beleza, sua atitude, seu corpo e isso é suficiente!
Atraímos coisas boas na vida, quando compreendemos quem somos e mudamos pelos motivos certos (não por pressão alheia). Tenha orgulho de quem você é, e da calcinha que você usa, até porque, o seu VALOR está em ser você de verdade!
Beijos, foi um texto super diferente que eu li e que me fez pensar muito, até sobre mim mesma!
Blog Senhorita Deise
CurtirCurtir
Oi! Achei o texto super divertido. Gostei bastante! E é impossível não se identificar em algumas partes. Ficou sensacional.
Beijos!
http://www.brincandodeolivia.com
CurtirCurtir
Tuas crônicas são sempre divertidas, mas essa com certeza é a minha favorita. Tu pegou um assunto que muita gente ainda considera delicado e trouxe uma visão tão real. Tá sensacional.
CurtirCurtir
Oi Amanda, tudo bem? Que texto mais interessante e divertido. Conforme fui lendo imaginei uma voz de fundo me contando cada situação, principalmente a vó haha Calcinha é algo pessoal e com certeza cada pessoa tem seus próprios gostos e preferências. Confesso que sou do time que não curte fio dental, primeiro pelo incômodo, segundo para não dividir a bergamota (haha) e terceiro não faz meu estilo. Prefiro aquelas que deixa com um corpo legal para usar qualquer tipo de roupa. Beijos, Érika =^.^=
CurtirCurtir
Uau, assunto diferente, gosto de textos assim. Captam logo o leitor! Adorei a crônica, devemos nos vestir com o que nos faz sentir bem!
http://www.FLOREJAR.com
CurtirCurtir
Um dos textos mais incríveis, divertidos e sinceros que já li. Não entendo esse tabu que criam encima da calcinha haha. Tipo “sua calcinha tá aparecendo”, como se ninguém pudesse saber que eu uso calcinha (risos). Ah, e sobre as calcinhas fio dental, definitivamente não são para mim. Eu me sinto totalmente desconfortável com ela entrando ~você sabe onde~ :p prefiro as minhas estilo “shortinho”, hehe.
Beijos e parabéns pela criatividade :3
CurtirCurtir
O importante é ser feliz na decisão, com ou sem fio dental 🙂
Beijos!
http://www.vivendolaforanoseua.blogspot.com
CurtirCurtir